Exames radiológicos odontológicos auxiliam no diagnóstico de possíveis tumores ósseos

Desde o advento da tomografia computadorizada e da radiologia digital, a precisão dos exames radiológicos odontológicos aumentou sensivelmente e inúmeros benefícios foram incorporados para os tratamentos ligados à saúde bucal, tanto para os pacientes, oferecendo um tratamento mais rápido, seguro e confortável, como para o cirurgião-dentista, permitindo a visualização de determinadas regiões por diversos ângulos. Esses laudos passaram a ser imprescindíveis para diagnósticos e planejamentos de implantes e cirurgias de média ou alta complexidade, assim como na busca por lesões cancerígenas em regiões da boca.


Como não é de praxe que pacientes de consultórios odontológicos solicitem exames de imagem exclusivamente como uma ação preventiva ao aparecimento de câncer na região bucal, o diagnóstico da doença acaba sendo feito pelo próprio cirurgião dentista, durante tratamentos de rotina, como cirurgia de implante, restaurações ou tratamentos de canal. “A doença geralmente é diagnosticada por um cirurgião-dentista. Será através do seu conhecimento sobre anatomia normal das estruturas dos maxilares, que ele poderá diferenciar quais estruturas do paciente apresentam caráter anormal e quais não. Dessa forma, será possível indicar o tipo de o tipo de exame a ser realizado para melhor investigação da lesão, doença ou câncer encontrados e também a sua localização”, informa Hugo Rosin, diretor executivo da DVI Radiologia.


Os exames radiológicos odontológicos em si conseguem identificar os tumores cancerígenos presentes no tecido ósseo, mas, através do exame clínico intra e extra oral, também é possível identificar outros tumores, como explica o diretor executivo da DVI. “O cirurgião-dentista tem condição de diagnosticar tumores de tecidos moles dentro e fora da boca, na região de nariz ou lábios, durante uma consulta, por exemplo, devendo fazer o encaminhamento a um profissional especialista para condução do tratamento.”


Além do exame radiológico convencional, a tomografia computadorizada também é uma aliada no processo de diagnóstico. “A tomografia é o exame mais indicado para localizar lesões cancerígenas em tecidos duros na região buco-maxilo-facial”, afirma Rosin. Também é recomendado que o profissional que estiver cuidando do tratamento solicite, caso necessário, uma biópsia e um exame histopatológico posterior, que nada mais é do que uma análise microscópica dos tipos de células encontradas na lesão, para distinguir e orientar o paciente sobre o diagnóstico de lesão benigna ou maligna.


Caso alguma patologia seja identificada, o paciente deve ser encaminhado a um especialista com habilitação para condução do tratamento, que pode ser um cirurgião buco-maxilo-facial, cirurgião de cabeça e pescoço, otorrinolaringologista ou oncologista. “Quando o diagnóstico é realizado precocemente, as chances de cura são significativamente mais altas”, finaliza Rosin.


Fonte: SEGS Portal Nacional

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