Quando a cirurgia guiada surgiu há algum tempo atrás, alguns dogmas foram criados. A cirurgia guiada deveria ter, na concepção da indústria patrocinadora dos maiores eventos naquela ocasião, as seguintes condições.
1) Ser realizada em pacientes desdentados totais
2) Com implantes de carga imediata
3) Obrigatoriamente sem retalho
4) Com prótese pré-fabricada
Ao longo dos anos, esses conceitos foram caindo por terra e hoje a cirurgia guiada é uma técnica que reconhecidamente auxilia o cirurgião em resultados protéticos, estéticos e funcionais muito mais satisfatórios, além de trazer grande conforto pós operatório ao paciente.
Mas muitos colegas nos perguntam : Meu paciente já tem uma tomografia recente, e agora decidiu fazer a cirurgia guiada. Como devo proceder ? Simples : Basta um modelo de gesso.
Quando temos referências dentárias na arcada, essas podem ser vistas tanto nos modelos de gesso (feitos com alginato e vazados em gesso tipo III) quanto na tomografia. Aí um software específico (chamado de conversor, que usamos na DVI) “encaixa” as imagens dos modelos com a imagem da tomografia. Pronto : Já temos as referências que precisamos pra planejar.
A partir daí fica mais fácil ainda o planejamento, pois teremos na tela do computador todas as referências de tecido dentário e gengival que encontraremos na boca, inclusive podemos também fazer enceramento de elementos pra fazer o tão sonhado planejamento reverso.
Confira nos vídeos como as imagens ajudam no planejamento.
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